sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mais um caso de batota

Um dos participantes no campeonato alemão de xadrez que ficou concluído na primeira sexta-feira deste mês em Bona, foi apanhado a fazer batota.
O FM Christoph Natsidis utilizou um programa no seu smartphone durante a última ronda contra o GM Sebastian Siebrecht para analisar as posições do jogo. O prevaricador de 23 anos de Bannewitz, admitiu que tinha cometido a ilegalidade e, por isso, foi excluído do torneio perdendo a norma para MI que tinha entretanto alcançado.
O seu adversário explicou como tudo se tinha passado : “ Tínhamos chegado a uma posição difícil de jogo. Eu tinha capturado em b2 que se revelou um pouco arriscado. No entanto, em posições concretas onde o cálculo era necessário, ele estava constantemente longe do tabuleiro. Por três vezes efectuei um lance e aguardei 8 a 10 minutos que ele regressasse. Naturalmente, comecei a procura-lo e até aguardei alguns momentos na casa de banho mas ele não saía."
Tal comportamento afectou Sebastian que, por se achar condicionado, ofereceu o empate que foi aceite. Contudo, procurou junto do árbitro as razões para tantos períodos de tempo de afastamento e, após ter sido inquirido, Natsidis admitiu a ilegalidade. O seu smartphone mostrava ainda a posição do jogo 5 lances antes do empate acordado...

2 comentários:

Carlos Ribeiro (nxst) disse...

Para evitar este tipo de batota, seria bom sugerir a Fide a seguinte regra: nenhum jogador durante uma partida pode se deslocar ao wc. Em casos de extrema necessidade, os jogadores podem pedir ao arbitro assistente um recipiente proprio para satisfazerem suas necessidades fisiologicas, afim de evitar cheiros menos agradaveis na sala de jogo.

Francisco Assunção disse...

@carlos ribeiro: Penso que isso seria o cúmulo. Basta dar recomendações ao arbitro para haver algum controle com as idas a casa de banho. Quando houver algum jogador a ir mais de 3 vezes a casa de banho é de suspeitar. E penso que isso não será necessário em provas amadoras.