A habitual conferência de imprensa após o jogo 6 |
Na partida que marcava o fim da primeira parte deste Campeonato do Mundo, Boris Gelfand tentou algo diferente frente à Semi-Eslava de Viswanathan Anand mas, uma vez mais, o resultado foi o mesmo : um empate alcançado em escassos lances (29) que deixa tudo como no início.
No entanto e também por mais uma vez, Anand apresentou uma abertura alicerçada numa preparação aprofundada, que o levou diretamente a um final de jogo equilibrado.
A surpresa da jornada acabou por ser a presença de Kasparov no evento e a sua teoria era de que Anand tem vindo em curva descendente desde 2008 e que lhe faltaria motivação. Os empates eram, quase todos, culpa do indiano pela linha pouco ambiciosa que escolhia e pelas táticas defensivas quando jogava de negras. Ainda na sua opinião, a melhor estratégia que Gelfand teria (não vence Anand desde 1993) seria a de continuar a elevar a tensão até onde pudesse mantendo o confronto empatado, já que Anand não é um jogador "estável do ponto de vista psicológico".
Quem assiste aos jogos em direto, não pode deixar de simpatizar com este israelita com um semblante ora preocupado, ora surpreendido ou ainda interrogativo. O homem passeia pela sala, entra e sai por dezenas de vezes e faz caretas, olha para a assistência, para o adversário, brinca com as peças entretanto capturadas enfim, é um espectáculo dentro da competição.
Hoje é dia de descanso com o sétimo jogo marcado para o início da tarde de domingo.
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