A cerimónia de encerramento do VII "A Arte da Guerra" contou com a presença da Dra. Júlia Godinho, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Santo Tirso, que amávelmente assistiu a esta entrega de prémios.
Foi o presidende do NXST, Ricardo Amaral, que deu início à cerimónia, num breve discurso que mais à frente daremos conhecimento, tendo posteriormente intervido a Dra. Júlia, em representação da entidade que apoia o torneio e tem-no feito desde o primeiro ano.
Esta cerimónia destaca-se de todas as anteriores, devido aos dois momentos culturais.
Primeiro foi Fernando Azevedo,
do NXST, que nos proporcionou uns belos momentos musicais ao piano, com várias melodias clássicas que preparou.
Posteriormente tivemos a participação de 4 pares da dança, na vertente Tango, oferecidas por alguns praticantes da Lição de Tango, uma escola de dança oriunda do Porto.
Esta demonstração só foi possível graças à simpatia do Afonso Duarte,
jogador do A. C. Alfenense, que trouxe a Santo Tirso, julgamos que pela primeira vez, o Tango argentino.
Esta cerimónia contou com bastante público, entre jogadores, familiares e amigos, bem como os convidados do espetáculo, que quase preencheu o anfiteatro do Museu Municipal Abade Pedrosa e serviu para homenagear todos os participantes, sendo que os mais ovacionados foram os vencedores e classificados para a fase final do Campeonato Distrital Individual.
Palavras do Presidente do NXST
Boa Noite
Em nome do NXST agradeço aos jogadores, pela sua participação e pelo sucesso de mais uma edição deste Torneio de Xadrez, aos amigos e familiares presentes nesta cerimónia de homenagem aos jogadores, à Câmara Municipal e Museu Municipal Abade Pedrosa, ao Fernando Azevedo e ao Afonso Duarte que muito generosamente aceitaram enriquecer este momento com uma exibição musical e dança, que precederá a entrega de troféus. Gostava de destacar o serviço prestado pelo Museu, revelado não só na cooperação e incentivo à realização deste torneio, bem como a muitas outras actividades, como exposições várias, programas musicais, poesia, uma abertura muito grande à rentabilização e desempenho cultural deste espaço e património público.
Quem seremos nós portugueses e Portugal se nos especializarmos em valorizar, potenciar, zelar e usufruir com aproveitamento do nosso património público?
O Património Comum como o de supremo valor,aquilo que a ser de todos, tratado com um superior carinho e atenção, resultante da riqueza na grande diversidade dos que o usam. Sentirmo-nos todos proprietários de bens, como escolas, bibliotecas, hospitais, rios,mar,lagos, jardins, montes, de Portugal. Estes bens deverão efectivamente democratizar-se para que cada um os sinta como seus. Este talhar continuo de democracia, poderá resolver muito da crise, de que tanto se fala.
Surge assim neste museu o xadrez como uma valência na democratização e desempenho social e humano deste espaço. O Xadrez como uma potência de vida. Todas as nossas capacidades, quer físicas quer mentais condensadas num jogo. Só com boa saúde fisica e psiquíca se poderá almejar a bom jogador de xadrez. Jogo muito exigente nesta tricotomia, equilíbrio fisico , mental e muita dedicação, estudo, treino e competição.
Que a nossa Pátria seja a nossa humanidade e tanto mais o será quanto mais exercitarmos e potenciarmos a nossa inteligência.
Obrigado e parabéns a todos e um viva especial ao Torneio de Xadrez “ A Arte da Guerra”, potência do nosso querer.
Alguns vídeos recolhidos, com a devida vénia, do canal do Youtube de Afonso Duarte.
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