quinta-feira, 8 de abril de 2010

Considerações de Vassily Ivanchuk

Vassily Ivanchuk deu hoje uma entrevista à Europe Echecs - uma revista francesa da modalidade - onde, entre outros assuntos pessoais, aborda pontos interessantes sobre o panorama xadrezístico mundial. Reproduzimos a seguir algumas dessas abordagens.
Sobre a sua carreira : " Sempre acreditei e ainda acredito que terei sucesso no futuro ".
Sobre os seus hobbies : " Lêr, assistir a peças de teatro e concertos, estar com a família ".
Sobre preparação dos jogos : " Torna-se complicado ter no meu staff alguém que esteja muito perto de mim no plano do jogo, pois posso vir a ter de defronta-lo um dia e, por isso, nunca poderia trabalhar abertamente com essa pessoa ".
Sobre o jogo entre Anand e Topalov : " Espero jogos de qualidade, boas preparações e novidades. As chances estão equitativamente divididas mas, talvez Anand tenha uma ligeira vantagem uma vez que jogou partidas clássicas contra Kasparov e Karpov tendo, por isso, mais experiência do que Topalov ".
Sobre a candidatura de Karpov à presidência da FIDE : " Respeito muito Karpov enquanto jogador de xadrez, mas não sei se poderá ser um bom presidente. Não estou a dizer que não possa vir a sê-lo, apenas que não sei ".
Sobre o modelo do Campeonato do Mundo : " Prefiro mini-jogos (como em Mérida), com duas partidas por dia e, se necessário, com outra de desempate. Não mataria ninguém. O sistema de knockout (quem perde, sai), tem a grande vantagem de permitir a muitos candidatos lutarem pelo título. Em Tripoli, Rustam Kasimdzhanov conseguiu o desejado título FIDE mas, num sistema de apuramento mais exigente, não teria talvez sequer conseguido qualificar-se ".
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