A cooperação entre Hikaru Nakamura e Garry Kasparov teve vida curta.
Antes do início das Clássicas de Londres que aqui acompanhamos, o americano decidiu rescindir com o seu treinador e 13º Campeão do Mundo. Quando se julgava que o trabalho de Kasparov junto de Nakamura poderia estar, finalmente, a surtir algum efeito, afinal o mérito da perfomance nas Clássicas de Londres não teve nada a haver (pelo menos, não directamente nesses jogos) com o russo.
Esta cooperação foi tornada pública na edição da revista Chess em Julho deste ano, mas a união já durava desde Janeiro. Terá, portanto, durado cerca de um ano. 
Numa entrevista, Nakamura afirmou :
Numa entrevista, Nakamura afirmou :
“Soube desde logo que iria aceitar a oportunidade de trabalhar com aquele que eu considero ser o melhor jogador de xadrez de sempre, e isso é oportunidade que não se pode desperdiçar."
No mês seguinte, Nakamura teve o seu ponto alto ao vencer o o torneio Tata Steel em Wijk aan Zee. No entanto, o resto de 2011 foi um claro desapontamento para ele, onde raramente atingiu o nível que era capaz, com excepção precisamente para as 3ºas Clássicas de Londres, onde ficou em segundo atrás de Vladimir Kramnik. 
Durante a 7ª ronda destas Clássicas, Nakamura assistiu nos comentários aos outros jogos e, naturalmente, foi questionado sobre a sua colaboração com Kasparov, tendo explicado que ambos tinham estado a trabalhar prioritariamente as aberturas, já que este era o ponto mais forte de Kasparov.
À pergunta se julgava estar a beneficiar com essa colaboração, o americano respondeu : "Há sempre alguma coisa para ganhar mas, basicamente, como disse, focamo-nos na preparação das aberturas. Este ponto é, realmente, o que melhor se pode desenvolver com Kasparov. Existem outros aspectos como finais de jogo mas são as aberturas que nos ocupam mais tempo."
À pergunta final se as sessões iriam prosseguir, Nakamura respondeu com um lacónico "Vamos ver ...".
Kasparov visitou o torneio em Londres e ambos evitaram falar.
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