A FIDE promoveu uma série de iniciativas de forma a apoiar as federações nacionais de xadrez bem como projetos da modalidade inseridas num contexto escolar.
Os principais objetivos são, por um lado, aumentar o número de membros e, por outro, conseguir dilatar o orçamento atual de cada federação. Há, no entanto, uma novidade na declaração feita à imprensa : o jogador/membro estudante.
O texto dessa declaração no qual é descrito todo o projeto é demasiado longo e nem sempre explícito. Por exemplo, não fica claro porque é que um estudante se há-de candidatar a uma adesão grátis. Alíás, é interessante verificar que, logo no início do texto, a FIDE antecipa potenciais críticas de que possa vir a ser alvo, sobre o facto do seu (a falta dele) sucesso na aquisição de patrocínios de empresas.
Não é segredo nenhum, que a FIDE padece de um problema de imagem do qual os seus representantes têm clara noção.
A ligação a patrocínios russos é também explicada antecipadamente pela precoce formação no xadrez que é prestada aos naturais daquele país, originando que os homens de negócios russos estejam mais sensíveis a apoiar um desporto que lhes é querido e que sabem jogar. O problema é que os homens de negócios (russos ou não) são, antes de mais, isso mesmo -homens de negócio-, que certamente não disponibilizariam centenas de milhares de dólares se não vissem retorno (financeiro ou de outro tipo) nas suas ações contínuas de apoio. Esta é, portanto, uma explicação que não colhe, e cobre até de rídiculo quem a disponibiliza.
Vamos esperar para ver em que consiste este novo projeto ...
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